... se aqui fosse Etérnia?

Sim, esqueçam aquele filme patético com Dolph Lundgren. Um desenho com tantos fãs como He-Man e os Mestres do Universo merece uma adaptação à altura. Assim, pensamos como seria se o distante planeta Etérnia fosse filmado em terras tupiniquins. A história poderia ser um mix de episódios, já que todos são bem parecidos mesmo. Vamos ao time:

He-Man (Príncipe Adam)/ Henri Castelli: O loiro têm em seu currículo tanto vilões agressivos quanto mocinhos açucarados. Por isso, não será difícil pra ele interpretar o ativo He-Man e fazer cara de pateta quando for o Príncipe Adam. Já pode começar a treinar a levantada de pedra clássica, a risada arqueando pra trás e o pulo por cima da câmera.

Mentor/ José de Abreu: Tivemos que envelhecer um tanto o personagem, ou ninguém acreditaria que ele é pai adotivo da Teela. José de Abreu é um bom ator e já está acostumado a usar bigode. Além disso, fez muitas cenas de ação quando jovem, e Christopher Lee já mostrou que essas coisas não se esquece.

Teela/ Babi Xavier: Como eu já disse, o Brasil tem carência de ruivas. Assim, é uma benção encontrar uma atriz tão adequada para o papel de Teela. Tinha que ser alguém atraente, já que ela foi o primeiro tesão de vários amigos meus (vocês sabem quem são! Não se façam de bobos!). Espero não ter decepcionado.

Stratos/ Eduardo Moscovis: Para viver o amigo voador de He-Man, não havia outra escolha. Eduardo Moscovis até já usou a barba igual a do Stratos em uma novela. Porém, está um pouco fora de forma. Já pra academia!

Aríete/ Castrinho: Para viver o Aríete, precisavamos de um ator baixinho, gordinho e carismático. Castrinho tem um metro e meio, uma rotunda pança e conseguiu emplacar personagens sem graça como Geraldo e Cascatinha. Merece o papel.

Rei Randor/ Tarcísio Meira e Rainha Marlena/ Eva Wilma: Outros dois que precisaram ser envelhecidos. O problema é que nos desenhos do He-Man, todo mundo parece ter a mesma idade. Se fossemos seguir isso no filme, arriscaria ter filhos mais velhos que os próprios pais, o que seria uma bosta. Assim, pegamos estes dois atores velh...Ops! Experientes, para dar verossimilhança nestes papéis coadjuvantes.

Feiticeira/ Betty Lago: Já sei que alguns amigos meus não gostarão dessa escalação, mas justifico: Pra mim, a Feiticeira é uma coroa, não uma gostosa! Não adianta baterem o pé, ela viu o He-Man quando criança! Assim, escolhi essa atriz muito pelo formato do nariz, apropriado para quem se transforma em falcão.

Esqueleto/ Paulo Miklos: Outra escolha que será criticada por alguns. Ao invés de colocar um parrudo com uma máscara simplesmente, preferi escolher alguém que tivesse mais o estilo do cara de osso. Miklos já deu provas no filme "O invasor" (do Beto Brant. Se não viu ainda, larga esse blog e vá ver!) de que sabe ser um grande vilão.

Maligna/ Juliana Paes: Para viver a bruxa/assistente de palco do Esqueleto, escolhi a moça da Boa. Reparem nos olhos delas, vejam se não são iguais! E vai ser bom ver a moça num papel malvado, pra variar.

Homem-Fera/ João Velho: Alguma coisa no ator lembra o selvagem capanga do vilão dos desenhos. Além disso, João Velho não precisa ser justificado: Ele é filho do Peréio, porra!

Mandíbula/ Carlos Bonow: Para esse papel, não era preciso muita coisa. Procurei por um parrudo queixudo. Na novela das 7 encontrei a opção perfeita.