Uarifi- O que aconteceria se...

Uarifi- O que aconteceria se...

06 dezembro 2014

...Se a nova série de Doctor Who fosse feita no Brasil?


Há algumas semanas, comecei a pensar em fazer um Uarifi pra série que tem sido meu novo vício: Doctor Who! Sim, eu resisti, mas acabei me rendendo ao seriado inglês mais longevo de todos. No entanto, quando eu estava pensando elenco, acabei tropeçando na genial adaptação "uarifiana" do site O Vértice . Poxa! Várias escolhas eram iguais às que eu tinha pensado (cheguei ao site procurando por "Mateus Solano Gravata Borboleta"...), mas outras eram bem diferentes. Decidi então aumentar o nível do desafio, fazendo assim uma adaptação brasileira de Doctor Who SEM USAR os atores que O Vértice usou. É mais ou menos como se o projeto deles fosse de uma emissora e o meu fosse o de outra heheh Então, vamos à minha versão brasileira (da Rede Record) para Doctor Who! (PS: É óbvio que tem spoilers no texto).



A minha primeira discordância é com o nome. Sim, eu sei que Doutor Quem está correto (o que faz com que os amigos do Who Cares Pod  chamem os integrantes de "quensianos"), mas quando alguém se apresenta como "O Doutor", a nossa reação de Lusófonos não é perguntar "Doutor Quem?", e sim "Doutor O quê?". Logo, é assim que minha adaptação se chamaria.

O nono Doutor / Bruno Garcia: A primeira encarnação do Doutor da série nova vinha pra quebrar um pouco a formalidade dos doutores clássicos. Jaqueta de couro, cara de hooligan... Tinha que ser um ator que soubesse alternar cara de bobo e momentos dramáticos. Já vi o Bruno Garcia em comédias e dramas, e acho que ele daria conta do recado.

Rose Tyler / Sophia Abrahão: A companion da nova geração havia se notabilizado por ter sido uma cantora adolescente com hits nas paradas britânicas. Graças ao bom Deus, ela nunca cantou na série (embora tenha dançado um bocado). Sophia Abrahão participou da adaptação brasileira (um Uarifi que saiu do papel?) de "Rebelde", e teve que cantar por lá também. É dela o papel.



Mickey Smith / Mussunzinho: O "namorado" "arame liso" (daqueles que cercam, mas não arranham) da Rose, Mickey é referido muitas vezes como "Mickey, the idiot". Por isso, precisávamos de um ator com jeito meio bobalhão, e o filho do Trapalhão favorito de 9 entre 10 brasileiros tem esse perfil. Como o ator está cada vez mais parrudo, tiraria de letra a fase badernista do personagem.

Jackie Tyler / Suzana Vieira: Uma coroa hiper-sexualizada, que dá encima dos caras bem mais novos e se veste de forma inadequada para sua idade. Desafio vocês: Eu estava falando da atriz ou da personagem?



Capitão Jack Harkness / Bruno Gagliasso: O homem que introduziu a dança na Tardis - e que homem! O jeito sedutor do personagem não seria nenhum obstáculo para esse ator acostumado desde muito cedo a viver galãs. Além disso, ele já viveu um homossexual em "América", logo não teria problemas com a... "flexibilidade" sexual do Capitão Jack.



Ao final da primeira temporada temos uma nova regeneração do Doutor, e assim temos...


O décimo Doutor / Mouhamed Harfouch: Lembro que a primeira vez que vi a décima encarnação do Doutor, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a magreza dele! O mesmo aconteceu quando vi esse ator de origem árabe. Além disso, ele trabalha bem, o que nos deixa mais tranquilos em relação ao papel do Doutor favorito da maioria dos fãs (inclusive eu!)



Martha Jones / Pathy de Jesus: Na terceira temporada, temos a troca de companion. Rose é substituída pela estonteante Martha Jones. A personagem não é tão profunda. Para viver a estudante de medicina, os requisitos eram só ser negra e linda. Como o Vértice pegou nossa primeira opção, escolhi a atual repórter do Vídeo Show Pathy de Jesus. Papel preenchido.


Donna Noble / Marisa Orth: "Ah! Mas ela não é ruiva!", alguém dirá. Mas ela é comediante e tem o tipo físico certo. O cabelo pode ser pintado, e o sotaque londrino pode ser substituído por um "paulistês" da Mooca...




Wilfred Mott / Paulo José: O avô de Donna tem papel decisivo na quarta temporada de Doctor Who. Muitos colocam-no como um dos personagens favoritos de toda a série. Não é um papel grande, mas acho que ficaria excelente com Paulo José.




Dra Riversong / Letícia Spiller: A esposa do Doutor começa a aparecer na quarta temporada, sempre cercada de mistério. A principal característica da personagem é a sensualidade. A ex-paquita não é lá uma grande atriz, mas é sexy como o diabo!




Na quinta temporada, mais uma encarnação. É a vez do...


O décimo-primeiro Doutor / Gregório Duvivier: Dessa vez, o Doutor parece ter passado por Williamsburg ou Dalston no caminho de sua regeneração, pois voltou com a cabeça mais Hipster que já apareceu na TV. Gregório tem se notabilizado por papeis cômicos, e teria um desafio (principalmente na sexta temporada) para os momentos dramáticos, mas eu confio nele!

Amy Pond / Cíntia Dicker: Apesar de muitos a amarem, acho essa uma das companions mais sem graça do seriado. Sim, ela é linda, mas parece que a função dela no seriado é só essa mesmo, ser um eye candy. Então, escolhi logo uma modelo (ruiva) que começou a atuar outro dia. É uma chance pra ela desenvolver seus dotes de atuação. Se falhar, basta ficar linda, como já é...

Rory Williams / Igor Angelkort: Ao contrário de sua esposa, Rory personagem que eu gosto muito (é um dos meus favoritos). Ele tem uma curva dramática bacana, passando do bobalhão da friendzone para "O Último Centurião". Igor Angelkort é um bom ator, vindo do teatro, que - além de talento - tem essa cara de bobo. O papel é dele.


Clara Oswald / Sophie Charlotte: Na metade da sétima temporada somos introduzidos à essa companion chatiiiiinha... É a que eu menos gosto... O papel da "Garota Impossível" não é nada de outro planeta, e Sophie Charlotte tiraria isso de letra. Seria interessante vê-la passar de par romântico à "cuidadora" do senil...


O décimo-segundo Doutor / Tarcísio Filho: Essa é a regeneração da oitava temporada. Meio desorientado, meio gagá, seria o papel perfeito para "Tarcisinho" mostrar que não é somente uma sombra de seus pais. 




BÔNUS: 

O Doutor da Guerra / Tarcísio Meira: É, Tarcisinho... Não foi dessa vez!

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